sexta-feira, 17 de maio de 2013








































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Secretário admite que PM paulista executava feridos
 Enviado por luisnassif, sex, 17/05/2013 - 11:42

Do Estadão

Homicídio cai pela 1ª vez em 9 meses e governo atribui a fim de resgate da PM

Bruno Paes Manso

Depois de oito meses de alta ininterrupta, os homicídios caíram 7,8% na capital paulista no mês passado. Os assassinatos passaram de 103 casos em abril de 2012 para 95 em abril deste ano. O Estado obteve os dados com exclusividade da Coordenadoria de Análise e Planejamento, que publicará os dados oficiais no dia 25.

Houve também redução dos casos no Estado e na Grande São Paulo. No primeiro caso, foram 363 homicídios em abril, 4,2% menos do que os 379 casos de abril de 2012. A redução na Grande São Paulo foi de 2,3% - ocorrências passaram de 87 para 85 homicídios.

Para o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, a resolução que limitou o socorro de vítimas de bala de fogo por policiais foi determinante para a reversão dos números. "Creio que melhorou porque, preservando o local para perícia, você aumenta o número de casos esclarecidos. Aumentando o número de casos esclarecidos, há um efeito pedagógico, que faz crescer a punição efetiva e a sensação de que há consequências para os crimes. Medidas que vão esclarecendo e elucidando mostram que o Estado está atuando", disse Grella.

A ideia da polêmica resolução surgiu pouco mais de um mês depois de Grella assumir o posto. No dia 4 de janeiro, sete pessoas foram assassinadas em Campo Limpo, na zona sul. O crime ocorreu na mesma rua onde, menos de um mês antes, policiais militares tinham sido flagrados matando um suspeito dentro de uma viatura. Foi o primeiro teste do secretário. Quatro dias depois, veio a resposta. Grella anunciou a resolução que limitava o socorro prestado pelos policiais a casos urgentes, orientando que o resgate fosse acionado e feito preferencialmente por médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

O secretário disse acreditar que a medida serviu para sinalizar a intenção da secretaria de não tolerar mais a violência policial. "Só que esse não é o único fator para explicar a queda. A polícia está trabalhando. Nesse período da resolução, a Rota está prendendo mais e apreendendo mais drogas. Foi recorde de prisão em dez anos: 27 mil foram presos em três meses", disse Grella, que hoje estará na Igreja Santos Mártires, no Jardim Ângela, zona sul, para discutir com a população local a violência policial

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