A linha pró-árabe do Itamaraty


Por Andre Araujo
Comentário ao post "A convivência do Brasil com muçulmanos e judeus"
Nada a ver. A diplomacia brasileira se queimou totalmente junto à cupula da ordem global, EUA, OTAN e AIEA por ter se metido em uma questão sem delegação de poderes para tal, conseguido uma simples declaração de intenções da liderança iraniana que nunca seria um acordo, não previa garantias expressas de inspeção, exatamente o x do problema.
O Presidente do Egito, da Irmandade Muçulmana, não faz parte da ordem global, é um contestador dessa ordem e a invocação do Brasil faz todo sentido porque a linha do Itamaraty é no geral pro-arabe, o Presidente do Egito procura aliados.
A linha pro-arabe do Itamaraty era assim tambem durante todo o Governo Militar de 1964-1985, aliadissimo de Saddam Hussein, amigo de todos os governos arabes da região.
o Iraque chegou a ser o segundo maior parceiro comercial do Brasil e o Embaixador do Brasil em Bagda era um General 4 estrelas, da ativa (Samuel Alves Correa). por exigencia de Saddam que queria uma representação brasileira do mais alto nivel.
Durante o Governo FHC essa linha mudou radicalmente e passou a ser pro-Israel.
Com o Governo Lula a linha pro-arabe voltou ao que vinha sendo desde o Governo Janio Quadros, tendo hoje o Brasil alto prestigio nos paises do Oriente Medio