segunda-feira, 30 de julho de 2012

Os motivos pelos quais o homem se casa, de acordo com Balzac


Por Vinicius Carioca
Do Diário do Centro do Mundo
de Paulo Nogueira
Os motivos abaixo forneceram argumento para milhares de romances e peças, lembra Balzac. Como discordar? Este “A a Z” inusual é uma contribuição de uma admiradora fanática de Balzac, Camila Nogueira.
Por Ambição, é caso bem conhecido;
Por Bondade, para arrancar uma filha da tirania de sua mãe;
Por Cólera, para deserdar alguns parentes;
Por Desdém de uma amante infiel;
Por Enfado da deliciosa vida de solteiro;
Por Fealdade, receando que um dia lhe falte mulher;
Por Ganância para ganhar uma aposta, é o caso de Lord Byron;
Por Honra, como George Dandin (personagem de Molière);
Por Interesse, mas é quase sempre assim;
Por Juventude, ao sair do colégio atordoado;
Por Loucura, sempre o é;
Por Maquiavelismo, para em breve ser o herdeiro de uma velha;
Por Necessidade, para legitimar um filho;
Por Obrigação, porque a jovem foi fraca;
Por Paixão, para curar-se mais seguramente;
Por Querela, para acabar um processo;
Por Reconhecimento, é dar mais do que se recebeu;
Por Sabedoria, isso ainda acontece aos doutrinários;
Por Testamento, quando morre um tio e sobrecarrega a sua herança com uma filha para desposar;
Por Uso, para imitar os antepassados;
Por Velhice, para arranjar um fim;
Por Xavasca, um motivo sempre justo.
Por Yatidi, que é a hora de se deitar e significa todas as necessidades dessa hora entre os turcos;
Por Zelo, como Duque de Saint-Aignan, que não queria cometer pecados.

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