domingo, 28 de agosto de 2011

VERNON FURTADO SILVA- 17 jun- - Amigos A sabedoria de um anjo A princípio não entendi, em um certo dia, o que o Renato Russo quiz dizer ao melodiar o tema saudade. Falava sobre a tristeza em um adeus de quem vai ou quem fica, colocando-a como um sentimento em função de distância e/ou perda de algo querido. Mas em um momento seguinte, ao ler um relato de um brilhante médico sobre uma paciente sua que morrera precocemente, vítima de câncer, compreendi o termo saudade de forma bem diferente. Uma linda menina, que ao dele se despedir, falou-lhe sobre o muito que levaria e do tanto que iria deixar. E se referindo a saudade, pediu-lhe que não a sentisse, pois ao partir deixaria algo muito forte e eterno. Ou seja, o seu grande amor por todos. . . Pelas palavras do anjo que se foi, consegui entender a parte do artista. Um grande compositor e poeta, que não chegara a entender que saudade não deve ser sentida sob forma de dor ou partida. Mas sim como uma grata lembrança presente. "A lembrança do amor que fica".

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