quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Havia estrelas no céu, como em todas as noites... Ora, mesmo que não sejam vistas por nós, elas estão lá. Moram por lá, embora em momentos de nebulosidade possa parecer que elas se mudam ou se vão . . . Interessantes as estrelas. Algumas são especiais, outras bem comuns. As especiais, talvez brilhem mais intensamente. Mas, dentre elas sempre existe uma que é, ainda, mais singela ou tenha um tipo singular de brilho. Um tanto mais colorida ou coisa assim . . . Este tipo de estrela, nasce para ser incomum. Mesmo que não queira, brilha mais. Mesmo que finja, distância, se envolve . . . Guarda em si, os olhares e as impressões dos outros astros. Talvez de todos eles. . . Dos mais nobres aos mais comuns . Percebe discretamente, entende prá si, se guarda, não se revela. Como são interessantes as estrelas! Havia estrelas no céu, como sempre. Mas, a só uma vi. Guardei o seu brilho, sereno e meticuloso, como se tentando fazer-me entender, que me deixaria sem sentir saudade, mas que eu ficaria, para sempre, saudoso dela... (Vernon, em 2007)

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